Mineirinho, Bob Burnquist e Marcelo Bastos (atual campeão) Foto/globoesporte.com |
E em meio ao carnaval, os olhares e notícias se voltam quase que exclusivamente para os desfiles de escolas de samba e festas carnavalescas em vários estados e cidades do país, não poderia deixar de comentar sobre o campeonato mundial de skate que atraiu um grande público que conferiram as perfomances de skatetistas renomados nacional e internacionalmente. O cenário que abrilhantou esta competição não poderia ter sido melhor, próximo a Lagoa Rodrigo de Freitas foi dado o início ao Mundial de Skate Vertical 2011, na sexta-feira (04/03). E quem foi o destaque? Ele, Marcelo Bastos que chegou nesta nona edição como um dos favoritos ao prêmio que venceu outro grande destaque do skate, Bob Burnquist. A grande final realizada, no domingo (06/03) tiveram grandes estrelas do esporte no Brasil, que além de Marcelo Bastos (atual campeão) e Bob Burnquist, Sandro Dias também esteve na briga pelo campeonato no lado brasileiro e do exterior, dentre eles, Andy Macdonald (oito vezes campeão mundial), Danny Mayer e Renton Millar. Foram três dias entre eliminatórias e semifinais até chegar a grande decisão. Com relação a edição passada, nesta etapa houveram modificações, dentre elas, o half pipe que ganhou dois cânions (obstáculos) de 1,5m de largura cada, no meio da pista, favorecendo os competidores mais rápidos. Outra mudança foi com relação ao formato de disputa, baseado no sistema de paredes. Neste caso, o tempo da volta não é cronometrado e os skatistas poderiam fazer 13 passagens pelo alto do half para a realização de manobras. Quanto a estrutura, a rampa, de origem suíça, é montada por oito skatistas, dentre eles, Lécio Neguinho e Sérgio Negão, o half pipe roda o Brasil ao longo do ano, com 8 metros de largura por 4,20 de largura. E o Brasil, não poderia deixar de ganhar mais este título já que em oito edições disputadas, seis foram conquistas por nossos atletas brasileiros.
Destaque da rampa, palco da disputa do mundial (Foto: Lucas Loos) |
Por Cassiana Parreiras