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Às 14:46 horário local do Japão, na sexta-feira (11/03) começaram os abalos no país, mais especificamente na região nordeste do país, a cidade de Sendai foi a mais afetada pelo tsunami, que abalou não só o país mas o mundo inteiro. Barcos, carros, aviões e casas inteiras foram levadas pela água e lama que invadiram de forma aterrorizante o país e que até hoje estas imagens se repetem na memória de muitos sobreviventes desta enorme catástrofe que assolou o país. Várias pessoas assistiam a tudo impotentemente sem ter o que fazer com as ondas gigantes que invadiram as cidades. Segundo o primeiro-ministro Naoto Kan em conferência de imprensa, disse que esta é a pior crise que o país enfrenta após a 2ª Guerra Mundial. Usinas nucleares que fornecem energia para todo o país estão com problemas devido ao superaquecimento dos reatores que tiveram os sistemas de refrigeração afetados. A grande preocupação é a contaminação que a população pode sofrer com as doenças provenientes da irradiação nuclear. Tsunami, uma palavra de origem japonesa e que signifca "Onda de porto", causou uma destruição jamais vista. As cenas que vemos pela televisão é realmente surpreendente. Uma população digamos "acostumada" a tremores, jamais imaginariam uma situação como esta. O número de mortos aumentam a cada dia. Na falta de água, luz, telefone e alimentos na cidade, a população sobrevive com o que sobrou desta devastação. O tsunami não abalou somente a população japonesa, foram vários os países que ficaram em alerta em decorrência da possibilidade de outros possíveis tsunamis. Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia Peru e Estados Unidos (Havaí, Alasca e o estado da Califórnia) foram os países que ficaram em alerta. O tsunami e o terremoto de 8,9 pontos da Escala Richter colocaram cerca de 20 países em alerta inclusive países da América do Sul. Novas explosões nucleares estão sendo constantes no Japão e os números de mortos aumentam a cada dia.
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Por Cassiana Parreiras
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